Não é atoa que a Netflix causa uma espécie de revolução no mercado de séries e filmes até os dias de hoje. Considerado o maior streaming do mundo, hoje com pouco mais de 139 milhões de assinantes, e mais de 190 países, produz filmes fantásticos, bem como documentários e séries que nos fazem aguardar ansiosamente cada temporada ou episódio novo. Mas aí é o momento que você deve estar lendo isso e perguntando:
“Tá, mas cadê a arte aí?”
Bom meus caros gafanhotos, acalmem-se! Já iremos chegar lá! Rs
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Óleo, cera de abelha, areia, calcário, carbonato de sódio, muitas cores, um forno com mais de 1000ºC e exatamente NENHUM ar condicionado, acompanhado de muita técnica, esforço e com resultados realmente incríveis! Sim! Para você que não conhece, estamos falando de um dos realitys mais inusitados – VIDRADOS!
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Entre tantas profissões, talvez a menos conhecida (e, ironicamente, uma das mais antigas) é a de soprador de vidro. Sabe aquelas esculturas de vidro que tiram o fôlego ou até mesmo a singela jarra de suco da sua casa? Pois elas existem graças a ele.
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Para compreendermos o que é o vidro e também a famosa técnica de vidro soprado, temos que pensar em uma verdadeira viagem no tempo. Além de plasticidade e elegância, esse tipo de escultura carrega séculos a fio de história.
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Apesar de não existirem certezas relativamente à sua origem, os indícios apontam para o Oriente Médio – Egito e a Mesopotâmia, como o local mais provável para o seu aparecimento, entre os anos 3000 AC e 2000 AC. Mas poderá também ter aparecido noutros locais, simultaneamente, existindo até algumas referências a cerâmica vidrada já em 8000 A.C. As primeiras peças de vidro não eram transparentes, e o vidro era visto principalmente como uma matéria que podia imitar outras, como o barro e as pedras preciosas. A sua utilização, neste período, tinha três propósitos: vidrar cerâmica, fazer objectos de joalharia e fazer pequenos frascos destinados a conter líquidos.
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As técnicas de produção de vidro estenderam-se à Ásia e tornaram-se conhecidas pelos chineses. A técnica do vidro soprado, conforme as primeiras peças nesse estilo, data de 300 anos antes de Cristo. Os pioneiros nessa arte teriam sido os fenícios, que produziam itens desse gênero na cidade de Sido. O Líbano também tem muita tradição nessa técnica.
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No Ocidente e no Oriente, a utilização do vidro seguiu rumos diferentes. Os Romanos desempenharam um papel central no desenvolvimento do vidro, fornecendo não só as técnicas, como também uma nova concepção de vidro, enquanto matéria prima com a devida importância, e não como mero substituto de outras. Com o desenvolvimento do vidro soprado, foi possível produzir objectos de vidro em grandes quantidades e com um custo menor. A importância da transparência do vidro coincide com o auge da civilização romana, e o vidro enquanto material versátil, limpo e de grande beleza, tornou-se um símbolo de riqueza, acabando por reduzir a importância do seu concorrente mais direto, ou seja a cerâmica. Os gregos e romanos porque já utilizavam as técnicas de corte, gravação, vidragem, decoração e design, são reconhecidos como a civilização que mais desenvolveu o vidro em termos de variedade e de qualidade. Apesar dos deles terem adquirido a capacidade de fabricar boas janelas de vidro, o lento desenvolvimento da produção destas, na Itália, é normalmente explicado devido ao clima quente do Mediterrâneo e à utilização de mica e alabastro. Por outro lado, os grandes painéis de vidro, apresentavam, por vezes, algumas imperfeições e tinham um aspecto um pouco rude, o que poderia não contribuir para o aumento da beleza das casas. Apesar de já aplicarem o vidro na ampliação de objectos, os romanos, contudo, não desenvolveram lentes, prismas ou óculos.
Após a queda de Roma, e embora existam poucos registros arqueológicos da produção de vidro entre os anos 500 e 1200 DC, a produção de vidro não estagnou. Foram os grandes mestres vidreiros italianos do município de Murano, perto de Veneza, que fizeram esse método ficar famoso. Isso começou a acontecer por volta do século 13.
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Assim, no ano de 1.291, os consagrados cristaleiros de Veneza, como também eram conhecidos esses artesãos, tiveram que fugir para a cidade de Murano. Na época, houve diversos casos de incêndios em Veneza, sendo que a maior parte das casas era de madeira. Nesse cenário, o risco das chamas destruírem os imóveis impulsionou esse êxodo.
Durante muito tempo, do mesmo modo como o que acontecia na culinária, o método era guardado a sete chaves por poucas famílias, que já tinham tradição nessa área.
Dessa forma, os segredos sobre o que é o vidro soprado eram repassados de pais para filhos. Por isso, nasceram os tão admiráveis vidros de murano, que atravessaram numerosos centenários sem sair de moda.
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A arte milenar de soprar vidro foi transformada em uma competição acirrada pela plataforma de streaming. Original da Netflix, dez mestres artesãos competem entre si para ver quem faz a melhor escultura em vidro. Pode-se dizer que a série é uma arte em si, já que muitas peças são de cair o queixo. Os competidores passam por todos os processos de se fazer a escultura de vidro com um tempo limitado, passando pelo projeto de design, depois colocando a mão na massa, moldando o vidro e colocando-os nas grandes fornalhas, até a apresentação final aos jurados. Ao final da competição, o vencedor leva para casa U$S 60 mil e uma bolsa de estudos numa das mais importantes escolas de vidro do mundo. Apenas duas temporadas foram lançadas pela Netflix até o momento.
A ideia central do programa, que tem uma média de 25 minutos por episódio, é mostrar o desenvolvimento de trabalhos em vidro de acordo com a temática proposta. Há desafios envolvendo plantas, utensílios de cozinha, memórias, pop art e decantadores de vinho. No entanto, mais do que fazer utensílios banais, os jurados e o apresentador Nick Uhas buscam criações que fujam do lugar-comum.
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Falando nos participantes, aliás, vale destacar a boa seleção. Os competidores do programa mostram uma qualidade altíssima com o vidro e fazem objetos de cair o queixo. É inacreditável, principalmente, algumas coisas produzidas no episódio da planta, outro de movimentos e, por fim, do pop art. São coisas que surgem daquela massa quente, se transformam em vidro e deixam qualquer um incrédulo. É uma arte pouco compreendida e que merece essa exposição mais intensa.
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